Cursos


Extensão Universitária

Livros ilustrados: como aproveitar ao máximo as possibilidades da linguagem visual em sala de aula


Uma das tendências mais marcantes na literatura infantil atual é o merecido reconhecimento da importância do trabalho do ilustrador, considerado, em muitos casos, coautor do livro ou autor da obra como um todo. Outra tendência significativa é que o livro para crianças seja visto como um objeto que deve ser avaliado por inteiro, incluindo a qualidade do papel em que é impresso, do formato, do desenho das letras (tipologia) e do acabamento gráfico.
O foco deste curso é a discussão de conhecimentos e práticas fundamentais na formação de professores preparados para explorar ao máximo as possibilidades de trabalho com o livro ilustrado em sala de aula: a relação entre texto e imagem, o processo de leitura da mensagem, a relevância da maneira como ocorre o trabalho dos profissionais envolvidos (escritor, ilustrador, editor e designer), conceitos relativos ao livro como objeto (função dos chamados “paratextos” – orelha, capa, apresentação, quarta capa; outros elementos constitutivos do livro: sobrecapa, capa, guardas, tipo de encadernação, formato, tipo de papel, cor, tipo de impressão) e a importância do exercício da fruição artística, do desenho livre e de observação no dia-a-dia das crianças, como recursos para aquisição de pensamento crítico, capacidade de sintetizar ideias, formular conceitos .

Carga horária
16 horas

Público-alvo
Professores da Educação Básica, professores do Ensino Superior, pesquisadores, pais, empreendedores e futuros empreendedores da leitura, artistas e futuros artistas e demais interessados.

Conteúdo
  • Origens do livro infantil: a construção de uma linguagem adequada para crianças.
  • A relação entre texto e imagem. O que é “iconotexto” e de que maneira ele é construído.
  • O livro de imagens e a narrativa visual.
  • O processo de criação de um livro infantil: como trabalham o escritor e o ilustrador? Qual o papel do editor? Como ele trabalha?
  • Para que servem paratextos, orelhas e quartas capas?
  • A linguagem gráfica no livro infantil: o design gráfico faz parte da leitura?
  • A mediação do editor e do designer.
  • O mercado de livros infantis voltados para a escola: questões pedagógicas e tensões ideológicas. Textos literários e textos moralizantes: as demandas de mercado e a questão do politicamente correto nas obras infantis. Literatura e literatura paradidática: quais as diferenças? Público-alvo, demanda de mercado e qualidade literária: é possível conciliar?
  • O acesso aos livros: a venda em livrarias físicas e virtuais, a venda nas escolas, as (quase-extintas) compras governamentais, clubes de leitura, bibliotecas e outras formas de se consumir livros ilustrados.
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Ensino Fundamental II

História em Quadrinhos e Narrativa Visual


Este curso oferece às escolas uma proposta extra-curricular de alta qualidade. Pensado para o período de contraturno, aos alunos do Ensino Fundamental II, o curso tem duração adequada ao calendário e aos horários da escola, abrangendo 1 ano letivo com 2 aulas (de 45 minutos cada) por semana.

Visão geral
O curso é voltado para alunos a partir do 6o ano do Ensino Fundamental II. As aulas são dinâmicas e totalmente práticas, mesclam conteúdos informativos e teóricos apoiados em farto material ilustrado e audiovisual. Os exercícios práticos focam o desenvolvimento das habilidades associadas à livre expressão artística com ênfase na comunicação visual.

Diferencial
O curso ensina o desenvolvimento de histórias em quadrinhos não apenas como expressão artística, mas como meio de expandir a criatividade, aprimorar o repertório cultural, sintetizar ideias, desenvolver conceitos e comunicar sentimentos, emoções e mensagens por meio de imagens.

Pré-requisitos
O único solicitado é que o aluno goste de pintar e desenhar, e se interesse por histórias em quadrinhos, filmes, desenhos e artes em geral.

Por que fazer?
A leitura de histórias em quadrinhos é uma experiência extremamente rica e importante para o desenvolvimento intelectual e aprimoramento cultural, uma vez que nasce da união de duas linguagens distintas: a verbal e a visual. Combinadas, essas duas linguagens resultam em uma leitura dinâmica e de rápida assimilação
Podemos afirmar que em meio à velocidade do mundo moderno, somos expostos cada vez mais a esta combinação – texto e imagem. Basta observar a farta utilização de ícones, emoticons e imagens nas redes sociais. E a comunicação na paisagem urbana não é diferente: placas com sinais de trânsito e sinalizações em parques, shoppings e ruas fazem parte da nossa rotina há muito tempo. Sem falar das propagandas, que usam predominantemente linguagem visual para passar mensagens e conceitos subjetivos e de forte apelo emocional.
Por isso, ir além das palavras e ler imagens, compreendê-las e expressar-se por meio delas é de extrema importância, uma vez que possibilita comunicar ideias, emoções e sentimentos de maneira sintética, rápida e direta. A expressão por meio do desenho também permite organizar melhor conceitos e concretizar projetos.
Pessoas que sabem usar a linguagem visual para se comunicar são muito mais criativas e preparadas para atingir os mais variados objetivos – não só na área artística, mas em geral, uma vez que a necessidade de sintetizar visualmente uma ideia permeia qualquer área do conhecimento.
Finalmente, aprender a criar histórias em quadrinhos é uma ótima oportunidade para desenvolver a criatividade e expandir habilidades relacionadas à formulação e ao desenvolvimento de ideias, conceitos e aprendizados.

Práticas exercitadas durante o curso

  • Desenho de observação
  • Experimentação de materiais artísticos e desenho de livre-expressão (exercícios
  • para desinibir e soltar o desenho)
  • Técnicas de representação e construção de cenários e ambientes l Técnicas de narração por meio de imagens, planos e sequências l Técnicas para construção de personagens
  • Técnicas para criação e desenvolvimento de roteiros
  • Conhecimentos que serão adquiridos:
  • Panorama das histórias em quadrinhos (HQs): surgimento, contextualização, evolu- ção e cenário atual
  • Aspectos culturais: as HQs como veículo de comentários, críticas sociais, informa- ções e expressão de ideias
  • Pesquisa e aprendizado: as HQs como documentação histórico-social
  • Narrativas não-verbais: linguagens que não usam texto, tais como música, artes
  • plásticas, pintura, ilustração e outras
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Ensino Fundamental II

Criação e Design de Jogos


Este curso oferece às escolas uma proposta extra-curricular de alta qualidade. Pensado para o período de contraturno, aos alunos do Ensino Fundamental II, o curso tem duração adequada ao calendário e aos horários da escola, abrangendo 1 ano letivo com 2 aulas (de 45 minutos cada) por semana.

Visão geral
O curso é voltado para alunos a partir do 6o ano do Ensino Fundamental II. As aulas mesclam conteúdos informativos e teóricos apoiados em farto material ilustrado e audiovisual. Os exercícios práticos irão desenvolver habilidades como desenho, observação e representação, desenvolvimento de projetos, escultura e aprimoramento da escrita narrativa.

Pré-requisitos
Os únicos solicitados são que o aluno aprecie jogos (de tabuleiros e games), que goste de desenhar, modelar com massinha e tenha vontade de desenvolver sua criatividade.

Por que fazer?
RPG é a abreviatura de Role Playing Game. Significa, em português, “jogo de interpretação de papéis” ou “jogo de representação”. Um jogo típico de RPG narra uma história onde é proposto um desafio. Seguindo as regras deste universo estabelecido e utilizando tabuleiros, cartas, dados e peças específicas, os jogadores precisam se unir com o objetivo de solucionar o problema. Atualmente, existem também variadas versões de jogos RPG online.
O RPG surgiu nos EUA em 1974 como uma mistura de teatro com jogos de tabuleiro e rapidamente foi adotado por professores e pais como uma ferramenta de ensino, pois desenvolve a imaginação e o convívio social de seus participantes.
A proposta deste curso é incentivar o aluno a criar seu próprio jogo, com personagens e histórias que envolvam não só a imaginação, mas também a capacidade de observar o mundo real e refletir a respeito dele. Isto porque toda boa história de ficção, por mais fantasiosa que seja, surge a partir de um problema ou fato social e busca tecer comentários e reflexões de maneira lúdica e crítica.
Ao mesmo tempo, o curso irá capacitar o aluno a confeccionar seus personagens, tabuleiros, cartas, peças e demais utensílios que servirão como recurso para a criação da história e do jogo.
A criação da história que move o jogo, por sua vez, utilizará o método de narração colaborativa. Este sistema de construção de histórias permite que as escolhas, ideias e contribuições de cada jogador determinem a direção que a partida irá seguir.

Ao final do curso, cada aluno poderá levar seu jogo pra casa, para jogar com familiares e amigos.

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Extensão Universitária

Livros ilustrados: edição, criação e linguagem visual


Carga horária
20 horas

Público-alvo:
Editores, assistentes editoriais, editores de texto, editores de arte, autores, ilustradores, designers, jornalistas, estudantes de letras e produção editorial e áreas afins, professores, bibliotecários e demais interessados.

Objetivos
A comunicação está cada vez mais visual. No mercado editorial os livros ilustrados apresentam uma importante vantagem competitiva na disputa acirrada por leitores. O recurso da ilustração, no entanto, não se resume a suas qualidades estéticas. Nos livros infanto-juvenis e nas histórias em quadrinhos (popularmente chamadas de HQs) o uso de imagens e a elaboração do projeto gráfico vão muito além da beleza pois envolvem o diálogo entre a linguagem textual e a linguagem visual na construção da mensagem, algo fundamental para sua qualidade narrativa e literária. Mesmo quando um livro é predominantemente textual, a imagem da capa é um elemento decisivo para o seu sucesso. Nos livros didáticos e CTP (Científicos, Técnicos e Profissionais), o uso inteligente de infográficos, imagens de exemplificação e histórias em quadrinhos é imprescindível para a construção de estratégias pedagógicas e de Design Instrucional eficientes. Este curso aborda questões essenciais para quem quer ou precisa produzir livros ilustrados: planejamento, métodos de briefing, edição e criação de ilustrações e imagens para os mais variados tipos de livros: literários, infanto-juvenis, didáticos, CTP e, inclusive, digitais. As aulas contam com  exercícios práticos de análise, reflexão, discussão e criação de briefing focados na pertinência, utilidade, objetividade e eficiência comunicacional e didática de variados tipos de ilustrações, infográficos e histórias em quadrinhos.

Conteúdo

Aula 1
A ilustração nos livros infanto-juvenis: enfeite ou linguagem?

  • O que é linguagem visual?
  • Como a ilustração interage com o texto?
  • Como a mensagem é construída nos livros ilustrados e nas histórias em quadrinhos?
  • Os tipos de interação entre ilustração e texto na construção da mensagem.

Aula 2
A imagem nos livros didáticos e CTP: informação, exemplificação e interpretação.

  • Qual a diferença entre a ilustração didática e a ilustração literária?
  • Qual a função da ilustração em livros didáticos?
  • Como planejar as ilustrações de uma obra didática?
  • Como orientar o ilustrador na criação de ilustrações didáticas? (Ou: muito prazer, meu nome é Briefing)
  • Fluxo de trabalho: rascunhos, revisões, arte-final e aprovações.

Aula 3
Infográfico e história em quadrinhos: interfaces e possibilidades em livros didáticos e literários.

  • Infográficos: informando por meio de imagens.
  • Qual a diferença entre história em quadrinhos, storyboard e livro ilustrado?
  • Qual a diferença entre HQ literária e HQ didática?

Aula 4
Ilustrações: negócios e oportunidades

  • Ilustrador também é autor?
  • Dicas para escolher estilos (pertinência do tipo de ilustração ao tema e objetivos da publicação).
  • O que vem antes, o briefing ou o orçamento?
  • Quais são as cláusulas básicas de um contrato de ilustração? (Ou: produzindo livros ilustrados numa relação em que todos saem ganhando)
  • Licenciamento x direitos patrimoniais.

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